terça-feira, 28 de julho de 2009

O despertar de nós mesmos


Era uma segunda feira qualquer passando através da linha do tempo.
Em nossas vidas, ao contrário tudo parecia estagnado. O sol estava a
pino, e a cachaça queimava na garganta. Lá estavamos nós, os
vagabundos da praça, a subversão do ser humano manifestada em
nós. Todos sabiam que esses vagabundos tinham algo de diferente,
algo de sedutor e misterioso. Uma garota se aproximou de nós,
disse que queria me conhecer.
"Ei garota, não sabe quem nós somos?"
Ela era talvez dez anos mais jovem que eu, me surpreendi com a
destreza da jovem. Me pediu um trago, que prontamente neguei,
afirmando que ela era menor de idade.
Nossa, nunca vou esquecer aquele olhar, avia sede de vida, vontade,
temeridade. Coisas que tive que despertar em mim depois de muito
tempo. Todos temos um potencial, todos temos nossos universos.
Porém, nada poderia ensinar aquela jovem que já não esteja nela,
simplesmente adormecido esperando o grande despertar.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Viver a literatura


O que é viver na prática a literatura? A poesia? É escrvever? Ler?
Não.
Simplesmente em atos tocar e se deixar tocar o coração, envestigar
e vasculhar o intelecto em debates embreagados, é voltar pra casa
no outro dia de manhã e, ver o sol nascer, então sim, como uma
taça que transborda: escrever. Escrever por que de outra maneira
não poderia ser, é necessário.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desabafo


Sentado no banco da praça, miseravelmente só, eu olhava as pessoas.
Todos passando com suas vidas, suas preocupações seus problemas.
Dizem que a vida de um ser é um grão de areia na imensidão do
universo, e realmente eu nunca paro de me espantar com a grandeza
da existencia, de tudo e todos. A energia liberada, a energia
consumida, a luz do sol, o movimento das coisas quem tem vida.
E cada dia que passa vou aprendendo mais, e afirmando mais e mais
a promessa que fiz de nunca mais trair a vida, de sempre ser quem
eu sou e nunca desistir dos sonhos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Liberdade :não basta existir


Existem pessoas que simplesmente vivem como um tijolo no muro.
Ou peças e engrenagens duma máquina: a sociedade. Libertar o eu
interior é mais dificil que fugir da prisão, e para alguns é um
processo natural e gracioso. O dom do ser humano é muito mais
que o raciocinio, é a criação, a imaginação. Desfrutar da vida
plenamente é olhar pros lados, é ver a paisagem num todo, e
mesmo quando enchergar a dor e o sofrimento saber que existe
trabalho a ser feito. Aceitar a liberdade e não simplesmente fazer
bom uso dela, fazer da liberdade a forma mais genuina de expansão,
de criação.