sábado, 30 de março de 2013
O sonho, e o pesadelo...a tragédia do despertar oculto
Minha alma vagava pelo limbo, em ermos infinitos e sem vida...
O contraste em preto e branco, nossas almas destruidas por sonhos de universos já mortos.
sim. Estaremos condenados a esse exilio, pior que a morte, pior que a tortura!
Em sonhos turvos, em madrugadas sagradas, eu flutuava por lugares misticos e conversava com pessoas já falecidas...
Minha mente é minha melhor arma, e as vezes esta apontada contra mim!
Viajavamos pelo subconsciente com esperança de encontrarmos um tesouro oculto...uma salvação!
Eu via o futuro e o presente como uma coisa só, sentia a presença de alguém que estava sempre por perto...meu deus! Estarei enlouquecendo?!
Minha alma vagava por labirintos escuros e apertados, um relógio apontava a hora: 3 da madrugada!
Homens sem rosto apareciam no meu caminho, os sonhos e os pesadelos são assim, emergem a fobia e o desejo numa junção sinistra e morbida.
Em terror e deslumbramento o poeta senta-se. sim.
A vida é um sonho de onde ele despertou.
sexta-feira, 29 de março de 2013
11 de abril: o dia em que o povo tomou posse da própria vida!
No início dos anos 8o o Brasil passava por seu período de amadurecimento político. Com a inflação alcançado normalmente altos indícies o país ainda aprendia a viver com a tal democracia.
Como em todo lugar do mundo onde haja homens, havia exploração...
Bem, em Alvorada, a cidade sem lei, não seria diferente.
Países subdesenvolvidos, como era o caso do brasil, sentem a necessidade de fazer muitos programas sociais, e na época o governo criou um plano de habitação, ou algo assim. A entidade responsavel foi nomeada: COHAB.
Construiram dois conjuntos habitacionais, que viriam a se chamar: 11 de abril e UMBU. Com a demora na entrega das casas e apartamentos, e também motivados por uma burocracia e uma seleção de entrega totalmente incertas, sim, o povo se revoltou e invadiu as moradias prometidas pela demagogia política!
foi formada uma resistência.
Lá estavamos eu e minha mãe, vivendo a primeira desobediência civil da minha vida, a ocupação do bairro 11 de Abril!
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A sociologia nos ensina que não existe nenhum outro motivo para a criação do estado, se não para a manutenção das relações econômicas.
Resumindo:
"Eles não estão nem aí!"
Os primeiros revolucionários que eu conheci, foram eu e minha mãe. Desejo que apartir de agora tenhamos a certeza de que nossas conquistas são obras totalmente nossas. Tomamos posse do nosso destino e essa história é antiga no mundo.
Não vamos esperar por heróis mortos, nem por martires enbalsamados.
A revolução só pode ser obra do povo mesmo.
E que essas palavras repetidas seja ditas quantas vezes forem necessárias.
sábado, 23 de março de 2013
O despertar em: aurora das ideias próprias
"Quando a polícia de choque chegou já era tarde, a adrenalina já tinha dominado meu corpo inteiro.
Num gesto de alguém que procura segurança em algo, procurei pelos companheiros...
Eu estava sozinho...
O som de uma bomba de efeito me ensurdeceu, toquei o chão do campo de batalha com os joelhos, proteji meus os ouvidos com as mãos, sim, lá estava eu mais uma vez de joelhos!
O céu psicodélico das tardes de outono me enebriou a mente, chamem de Deus se quiserem, chamem de força interior, chamem por alguém que nunca virá!
Lancei o coquetel molotov no universo, não tive tempo para comtemplar as chamas, corri o mais rápido que pude. Finalmente eu tive coragem!
Correndo pelas vielas eu sabia que eu tinha conseguido, será que sim?"
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Todos nós somos escritores. Escrevendo em um caderno fechado com uma chave secreta, ou rabiscando na mesa da sala de aula, e por que não em portas de banheiro público. Ou seja:o livro subliminar da vida do homem esta escrito também em linhas ortográficas tortas, mas muito resplandecentes em sensibilidade, e desespero cru dos sentidos, entregues inrresponsavelmente a tentativa de passar isso. Na era da integração trazida a galope pela internet, me sinto rodeado por um mundo vasto de opiniões e informações, por uma salada de frutas ideologicas, por religiões interplanetárias, etc...Então, num dia em que o tédio insistia em me convencer a fazer alguma estravagância, formulei esse pensamento a respeito:
"Estou enganado, ou algo que valha apena viver esta surgindo?"
Sim, eu não era mais um joguete. E me sentia agora dono de algo que não me deixava mais a deriva no mundo das ideias, da convivência social, dos sentidos atribuidos da vida, que toda hora mudavam sem parar, ou não se mostravam mais verdadeiros.
Era o grande despertar para mim mesmo!
Eu aprendi sobre a filosofia em sua luz guia: A dialética...
A tese, a síntese, e a antítese...
Desde então nunca mais saquei de minha força sem esses princípios, que me foram verdadeiras dádivas consedidas.
"Lá estava eu, com o rótulo de terrorista kamikaze, vivendo em uma sociedade de clones felizes, sim, eu chamo isso de resistência, e agora eu sei muito bem a razão desse protesto.
Eu aprendi a dialética!"
domingo, 17 de março de 2013
O indivíduo VS. o meio
"Por de trás dos pensamentos mecânicos da vida cotidiana, e da hipocrisia do dia a dia, esta nossa verdadeira fonte de inspiração."
O homem é vítima do meio, um dos ensinamentos mais redundantes que a filosofia me deu, mas, ela me deu muito mais.
Me deu a chave para fugir dos calabolços da alienação.
Uma vez imersos na sociedade de consumo, acabamos por nos tornar o que mais gostamos: produtos.
Não há alternativas aparentemente: entregamo-nos ao rebanho, ou nos transformamos em ovelhas negras subversivas, contudo, ainda ovelhas.
Outro vento veio, e soprou mais uma vez em minha face surrada, seu ar morno. Era o vento, que as vezes sopra no início do outono, era meu pensamento sendo refrescado, era a filosofia!
Desde então, todas as palavras que saem da minha boca ofendem os amantes da obediência, e realmente, eu nunca vou parar.
...
Por favor, nesse momento, sobre tudo não me confundam. Não é minha intenção ou, o que quer que seja, me tornar um sacerdote pregador da austeridade e de um mundo melhor no pós vir, seja na vida ou na morte.
Pois alguns de nós, ainda trazem na memória o receio e o medo de uma palavra: pobreza.
Então eu digo: Que nossa riqueza e prosperidade sejam plenas, na satisfação de construir. E quando algo nos inspirar aquele velho medo do futuro, tenhamos a certeza desse presente: nosso passado nos justifica, não à nada a temer.
Concluo esse texto, escrito na hora cabalística, com a certeza de que são heróicas, essas mentes raras, que volta e meia aparecem para desafiar o meio, e se tornarem o que realmente são: elas mesmas na vanguarda do pensamento.
Que sempre surjam pessoas assim, em todos os tempos...
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