domingo, 26 de maio de 2013

A necessidade de amor



Quando o universo era o vácuo do nada surgiu o primeiro Deus grego: Caos. De partes que se desligavam de caos surgiam outras formas de vida. Gaia a mãe terra produzia a vida a partir da matéria inerte. E diferentemente de Caos o Deus Eros produzia a vida através da união de dois seres, assim representando o amor.

O mito do amor motiva os seres humanos, sendo atribuído um valor sagrado e considerado uma das maiores conquistas da vida em felicidade.
Minha reflexão de hoje é simples: o ser humano tem mesmo a necessidade de amar e ser amado?
Segundo Khalil Gibran o sentimento de solidão deve ser celebrado com uma taça de vinho, pois o que é se sentir solitário se não a sede de amor?

Pois então devemos celebrar a dependência e a entrega a algo ingrato como amar alguém?
Uma aurora diferente se levantou em mim, e eu descobri o amor verdadeiro como disse platão: uma doença mental.
Para os que se entregaram as paixões efêmeras e vulgares da humanidade sempre vou parecer um louco.

Então eu aprendi a amar essa intransigência e rir satisfeito do resto.

A vida real é a dureza da entrega, então invento o tempo todo pra nós a arte como refúgio!

Meu amor é a loucura em entregas intransigentes e repletas de esperança.

Que Júpiter nos conceda a glória de conquistarmos nosso amor!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O poder e o domínio


Segue aqui mais uma das minhas considerações a cima de outro tema da alçada da sociologia e da nossa estimada filosofia. Mas como todos sabemos, e para alguns já é redundante isso: nunca pretendemos aqui escrever as tábuas da verdade!

Minhas considerações são o produto de um choque, que libera uma energia. Sim, o choque entre a visão revolucionária e as teorias da sociologia contemporânea.



O poder é a faculdade de exercer autoridade e impor sua vontade aos outros, mesmo que haja algum tipo de resistência.
Conhecemos bem essa força, e até fazemos uso dela!

“Aquele que tem o poder tem a tendência a abusar dele.”

Rapidamente chego no ponto que eu queria: o abuso e a submissão.


"Sente-se na sua poltrona confortável, ela é seu trono de déspota.
Agora feche os olhos e relaxe seus músculos, pense: esse é meu domínio.

Abra os olhos e veja tudo a sua volta, sim, você sente o mesmo que eu:
O homem nasceu para dominar!”

...

A chegada da era de aquário já surte efeitos, a liberdade de informação tem feito homens mais conscientes e atuantes, veremos no futuro, quem sabe, uma verdadeira tomada de posse do poder pelos agentes dessa revolução, e assim deve ser! Contudo, a alienação das massas e a coação pela força ainda são ferramentas das instituições que agora detêm o domínio político e econômico. Essas são ferramentas velhas para a manutenção do poder, a igreja e antigos impérios já tinham feito uso delas.

Meu papel não poderia ser outro:

Morte ao espirito plebeu e toda dominação tirânica das ideias!
Não irei amaldiçoar a espada que ceifou vidas para colocar o déspota no trono, amaldiçoarei minha fraqueza e a submissão dos que desistiram da luta!
Nós, os homens da era de aquário, nascemos para abrir um novo tempo nas relações humanas: tempo de dominar e compartilhar!

Conhecimento é o verdadeiro poder.

sábado, 11 de maio de 2013

O neo liberalismo

Com a eleição de Fernando Collor de Melo se dava o inicio da implementação do sistema neo liberal no Brasil. Esse desenvolvimento do capitalismo como forma de política econômica veio da Europa. Basta sabermos por enquanto no que consistiu isso, e como ainda hoje sofremos com a realidade imposta por essa ideologia.

O Neoliberalismo tem como filosofia a liberdade total para as relações econômicas. Sustenta a ideia de que o mercado pode se alto regular sem a interferência do estado, e que a livre concorrência nos levaria a um mundo de oportunidades e crescimento.
Outra pratica neo liberal é a redução da máquina estatal, criam órgãos reguladores e privatizam empresas e serviços até então pertencentes ao estado.

A propaganda neo liberal sempre foi bem aceita, então veio a crise na Europa.

….

Bem, quando eu andava por um shopping center qualquer eu olhava as vitrines e me sentia em uma feira medieval...Lá estávamos nós, barganhando, comprando especiarias ou simplesmente sonhando com aqueles produtos vindos do distante oriente...

Desde de que me vi lançado no mundo das relações mutuas eu procurei por um oásis nesse deserto de interesses e lucro. Em algum lugar o ser humano seria valorizado e o capital seria deposto do pedestal que criaram para ele.

Dentro do templo da burguesia eu sabia: Esta sofisticação perniciosa criada pelos homens de negócios é a firmação ideológica do instinto a exploração! Quando eu andei por um shopping center minhas botas sujas pisavam no neo liberalismo. O sonho americano era uma mentira, e meu pesadelo estava lá fora, nas ruas do subúrbio e nos olhos dos desabrigados. Então para vencer é preciso desprezar o valor humano?
Que progresso é esse?

“O dia amanhecia em Porto Alegre. Terminava mais uma noite de canções na fogueira, os companheiros se recolhiam a suas barracas. Eu fiquei sentado sozinho em meio as arvores do parque Harmonia...O fórum social mundial era uma loucura mesmo, mas naquela noite eu tinha entendido que a verdadeira globalização nunca seria possível se não viesse do fogo da amizade que liga os homens.”

Morte ao Neo liberalismo!










quarta-feira, 1 de maio de 2013

Memórias: Reflexão em tempos de exclusão


Lá estavam os homens pacíficos louvando a sua paz. Eu podia ver tudo de baixo da sombra generosa das árvores...

Quantos anos podemos esperar até que nossa promessa se cumpra?

Lá estavam todos cumprindo o seu papel no plano de suas vidas felizes, e eu pensava que a maldição da promessa feita as árvores seria meu martírio eterno na floresta de concreto e cal!

Quando eu vivi fora do sistema a realidade das ruas se tornou a verdade insuportável dos fracos e lunáticos: loucos são os que não sabem o valor da conquista!

Deitado com os mendigos da cidade eu comi o pão da derrota,e observei como nada faz sentindo quando não amamos a nós mesmos...Não, mais uma alta ajuda não!

Na sombra fria de um prédio eu juntei minha mãos e orei secretamente. Então essa paz era o que eu não queria, e a cachaça não era suficiente para amenizar o peso do concreto da cidade na minha cabeça...Nem Zaratustra, nem Aristóteles viveram para ver a obra do pensamento jogada no boeiro de uma avenida capitalista qualquer,.

A morte do orgulho é o prelúdio da esterilidade e a decadência de tudo pela volta.

Olhando os homens de paz e a sociedade em funcionamento eu pensava que era questão de harmonia, agora eu sei: é apenas a luta pela sobrevivência dessa grande instituição.

A grande fraternidade existe, é não é nenhuma utopia politica, tão pouco um delírio desse boçal que aqui escreve, a grande fraternidade é o que já chamaram de sociedade alternativa, são os indivíduos fazendo a revolução apenas quando viram a página de um livro ou apertando as mãos em mais um reencontro!