domingo, 11 de julho de 2010

introspecção


É sobre tudo nos momentos de total solidão e silêncio que a existência se mostra em sua totalidade.
Quando nossa atenção não esta distraída na ilusão do dia a dia, nas tarefas da sobrevivencia cotidiana, então tudo é a extenção e percepeção de nossa mente.

É na escuridão e no recolhimento de meu quarto que o mundo existe em mim como uma harmonia de cristal, algo insustentavel e limpo, frágil e valioso.

É nesses momentos que quase posso sentir a presença de Deus e essa introspecção é minha religião.
Isso é religar
Voltar para o centro da vida, emanando energia com o todo.

E saibam vocês que fazer isso me da mais que força para continuar me da inspiração criativa me trás a certeza que nossos átomos estão combinados e agindo por algum motivo.
Algum segredo.
Algo a se revelar.
E enquanto não há respostas, continuo a perseguir a plenitude da consciência.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mar revolto da alma


Hoje trago mais metáforas pra vocês.
Como alguém que lança uma garrafa ao mar, na esperança que o texto contido nela seja lido por alguém.
Esforço patético de expressão e sentimento.
Sim! Esse mar revolto e agitado que há em mim. Uma tempestade em oceanos distantes e de águas mais que profundas: insondáveis.

Eu sou uma tempestade de inverno em alto mar.
E na segurança do seu lar você me desconhece, me ignora.
Faço lágrimas que quando chovem se misturam a água também salgada do mar.
E esse mar é a vida e a morte.

Quando estou sozinho e meus olhos embotados enxergam o horizonte Minha revolta se resguarda.
Assim são os homens: dão um tempo para pensar.

E saibam vocês que existem muitos motivos para se escrever, se expor nesse blog.
E um deles é esse mar revolto em uma tempestade.
A tempestade no inverno de minha alma.