domingo, 21 de março de 2010

Reflexão do errante solitário

Todos se divertiam bebendo cervejas e jogando conversa fora, os bares estavam lotados, a cidade tinha um clima ameno, era um final de tarde morno. Já eu, tinha mil pensamentos conflitantes em minha mente, eu e minhas metafisicas absurdas, e talvez irrelevantes. Foi então que me veio a revolta, revolta comigo mesmo.
Me ensinaram que devemos dissipar a raiva o mais rápido possível, assim superando nosso carma e nos elevando.
Porém, hoje não.
Que criatura sou eu afinal de contas?


O abismo que me separa da alma do mundo as vezes me entristece de tal maneira que não sei bem o que é ser feliz mesmo.
Sempre me vejo andando sozinho no horizonte, com o sol ou a lua. E estou a caminho não sei da onde, mas sei que é meu caminho. Essa é pra mim uma felicidade muito
estranha, como algo triste , sem entusiasmos e exaltações, algo bem a moda leitor sinistro.

Então me vem na cabeça as seguintes cenas:
-Alguém sentado sozinho no canto do bar fumando e bebendo, lendo e fazendo anotações.
-Uma folha de caderno rolando pela rua, nela tem um poema que logo será lido e jogado fora novamente.
-Um gato todo preto em cima do muro.
-Uma velha figueira no alto do morro.
-Uma criança conversando com seu amigo imaginário.
-A professora que não tem filhos.
-A televisão fora do ar.
-O mar a noite.
-A casa vazia ao entardecer.

-Eu sentado no banco da praça miseravelmente só

terça-feira, 16 de março de 2010

Filosofia do nada 2...

Quando soltamos a fera que existe em nós, o mundo todo se transforma em nossa selva.
Houve um tempo em que caminhávamos em direção a um destino traçado por outros, tempo que a segurança desses planos simplesmente parecia ser tudo.
Agora, mesmo em incertezas, existe algo de nós mesmos em cada segundo que vivemos, pois que tomamos nosso destino. Se vai dar certo ou não é outro assunto.
Essas foram algumas linhas da literatura que nasceu desse pensamento.

terça-feira, 2 de março de 2010

Papo viajante...


Em algum lugar na memória oculta do pensamento, onde tempo e espaço se misturam
num mistério fora da compreensão humana, nesse lugar está guardado o segredo mais precioso da existência: somos energia pura.

No planeta terra toda evolução do homem se deu através da compreensão, controle e sabedoria com que empregaram no uso das energias da natureza.

Do calor do fogo a divisão de átomos.

Controlar a própria energia consiste no que há de mais refinado na arte da vida.
Observando o movimentos das coisas com vida tive essa visão:nós, energia pura agindo e interagindo num universo de troca, perda e ganho de mais energia.
Não consigo pensar em outra palavra se não:expansão.