domingo, 20 de outubro de 2013

A soberania da alma

“Eramos nações independentes lutando por nossa soberania! E as grandes potências com sua politica de poder invadiram a pacifica ilha do nosso verão!”


Eu convido vocês a imaginar nossas vidas em comparação as relações entre os países.
Melhor figura de linguagem eu não poderia fazer uso, pois este é por vezes um sistema onde buscamos através de relações diplomáticas extrair e usurpar o máximo do outro, e isso os velhos senhores da politica e da guerra já faziam muito bem.
Politica de poder.
Assim chamada, foi exercida pelos países europeus antes da eclosão da primeira grande guerra.

Pois aqui mais uma vez então levanto minhas suspeitas de que o homem primata não só come ervas, e carne, como também planta e mata para viver!

Mas a questão não se resume a um verso romântico, ela é para mim primordial no meu entendimento e realmente onde repousa meu questionamento de agora:

Uma vez sendo a vontade de poder e o caráter predador do homem fato comprovado histórica mente, o que fazer quando nos vemos sob o assédio ou até mesmo sofrendo diretamente com as investidas tirânicas do poder secular e voraz desses velhos senhores?

É na indolência que esta a forma mais radical e egoísta da felicidade. E nela os sábios buscam refúgio contra todo mau que por vezes tenta lhes tirar as riquezas.
Mas algo dentro de mim gritou em nome de uma resistência também!
A neutralidade me pareceu uma dádiva dos fortes, mas a passividade uma fraqueza mortal.
Finalizando nosso confronto de ideias clamo por uma serenidade de aço, com um olhar atento, contudo autossuficiente em relação a tudo.

A politica de poder jamais será uma guerra digna, a verdadeira batalha aconteceu há muito tempo,quando soltamos as correntes e realmente pudemos ver um dia nascer sem ter que amaldiçoar o sol.
Os outros países não são nossas presas nem potencialidades. São as cidades dos Deuses, e tudo que eu penso é que no mínimo deveríamos buscar com eles voltar dignamente ao pó.

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